Quermesse Andarilha

Nas “Palavras Andarilhas” (encontro fundamental para conferir práticas de mediação do livro e da leitura que tem lugar na cidade de Beja) apresentei uma “quermesse de contos” nas Portas de Mértola, mesmo no coração da cidade. Tínhamos debatido entre nós qual o modelo de intervenção directa a aplicar na cidade em prol da promoção do livro e da leitura. A minha primeira ideia foi rebatida por dois ilustres mediadores: a Cristina Taquelim e o Maurício Leite. Assim ficou desenhada esta ideia que passo a relatar: Montámos o “arraial” na praça com uma cestinha de rifas (gratuitas, como o empréstimo domiciliário) que continham poemas de António Aleixo, pensamentos de Agostinho da Silva e textos de Teresa Martinho…bom, de vez em quando lá saía uma rifa com um doce e claro, o transeunte tinha direito ao rebuçado. Mas o grande sucesso foi o “Jogo da pesca”. Um alguidar com areia dispunha vários peixes coloridos, cada um com o seu prémio: Um livro, um rebuçado, um conto (aí tínhamos que contar a história em voz alta na praça), um texto (a Cláudia Sousa pegava no livro e lia) ou um poema que declamei da melhor maneira que soube naquele Sábado ensolarado sob o olhar curioso de quem passava. Entretanto o Nelson Batista orientava os pescadores de palavras na difícil arte da captura de histórias. Conseguimos juntar um bom número de habitantes de Beja e confirmámos a possibilidade da ferramenta…
Aqui na visão de Pedro Horta

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