Nª Inv. Inarte: 16P1813 - CAM

Ainda uma foto caseira...
Fundação Calouste Gulbenkian
Museu Gulbenkian - Coleção Moderna
Autor: Miguel Horta
Título / Data : “Travelling stones” , 1991
Categoria : Pintura
Materiais : Acrílico e espinhas de linguado sobre tela
Dimensões : 140,00 x 245,00
Datado e assinado no verso:
"Agosto 1991. Travelling stones. Miguel Horta"
Nª Inv. Inarte: 16P1813
Esta pintura fez parte integrante da exposição "Luciferario" - Galeria Arcs&Cracs - Barcelona. Excerto de texto de Eva Sastre Forest para apresentação da exposição. Barcelona 1992:
"Miguel Horta resgata na sua pintura a rara luz que existe nas profundezas da terra; um clarão que invoca essas forças da natureza ainda ocultas e que emergem no meio da escuridão e do acinzentado do ambiente como poderosos halos, ecos, brilhos, fosforescências de origem incerta. Na textura das suas obras apalpa-se o elemento inerte, mas também a incandescência do mineral que experimenta transformações, atritos, viagens e erosões; desprendem-se um calor e uma luz ancestrais, que embrulham as rochas, praias, gretas e cavernas numa aura atemporal e por isso bem real. Estamos dentro de um mapa no qual as linhas marcam o tempo que passa mas que simultaneamente resta (!) porque percebemos as rugas e as pegadas de outro seres; outros elementos que aí estiveram, mas que ainda cá estão. Restos mumificados, fósseis, estratificações porosas, relevos, fendas e vazios onde habitam elementos que desafiam o gélido hálito do abismo, transformando a energia que surge das entranhas num magma poderoso, que após a catástrofe, sabe ressuscitar as fontes de vida…."

Excerto de crítica do meu amigo Ferran Escoda para a revista "El Guia" (Março 1992):
"(…) La pintura de Miguel Horta busca la construcción de un lenguaje coherente, de registos sutiles y controlados, técnicamente seguro y sin la precipitación del efecto gratuito.Luciferário es el título de esta exposición barcelonesa, un ejercicio y una reflexión sobre la luz.(…) Cada pintura se convierte en un detalle de imágenes matéricas, pero al mismo tempo nos enfoca cosmos ilimitados, perfiles de una realidad atemporal. Dentro de un gestualidad controlada, la pintura de Miguel Horta se estratifica, adquiere volumen y sugiere la música inaudible de la luz:” Y todo esto comienza a moverse… cantos rodados vagabundos adquiren un sonido definido cortando el silencio de las profundidades; rocas palpitantes mostrando las texturas rítmicas de las que están compuestas.”(…) Esta pintura que a la vez es obsesiva en el detalle y disfruta del vértigo del universo, es producto de ese localismo que nos hace internacionales. La síntesis de su lenguaje esta hecha de piedras lanzadas al vacío, de peces que nos alimentan, de la esencia de caldos primordiales. (…)
Pero detrás de cada surco, de cada espacio desgarrado, se esconde la presencia de un movimiento humano que quizá algun día aparezca"

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