Contos em Oeiras

Ontem juntámo-nos na Biblioteca Municipal de Oeiras para lembrar a Helena Gravato, uma contadora de histórias que nos deixou um vazio difícil de preencher. Foi dia de sessão de contos, com alguma tristeza, mas com a certeza de que o importante é continuarmos a estar juntos, dando força à narração oral. Foi assim que eu contei. Pela Helena, a coisa tinha que sair bem… Estreei duas histórias novas. Os amigos e família (os meus primos estiveram lá!) ajudaram a panela a cantar, enquanto a “sopa de histórias” se ia cozinhando. Lembrando os pescadores da “Grande faina”, contei o “Lugre fantasma”. Senti que a maré cheia tinha entrado na sala! Obrigado a todos que me escutaram. Rita: “Quebrámos o enguiço!”

Comentários

  1. Tive muita pena de não ter estado presente; vivo nos Açorese, nem sempre consigo chegar "a tempo" a tudo o que gostaria...
    A Lena deixou-me uma saudade sem fim. Ir a Lisboa e não ter a Lena é muito triste e muito estranho. O tempo ainda não me ajudou a aceitar esta perca. Parece-me impossível que isto tenha acontecido.Tenho tantas, tantas saudades dela que não consigo deixar de chorar. A partir de certa altura percebi que o final seria este, mas falávamos pouco neste fim trágico ... preferíamos rir muito, falar de livros, música, ouvir o Ricardo Araújo Pereira, comer vegetarianices, dormitar e descansar. Sempre fizemos planos para viajarmos muito, até ficarmos bem velhinhas.... que pouca sorte!
    Felicito-vos por se lembrarem dela e imagino o que também sentem.
    Um grande beijo da Bi (Madame Pompadur- como a Lena me chamava.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares