Encontro Mithos a Ler

Teve lugar no fim de semana passado, sexta e sábado, o primeiro encontro da Mithos a ler, uma Biblioteca sediada na Mithos- histórias exemplares em Vila Franca de Xira. A Laredo está profundamente empenhada neste projeto que conta com o apoio da Fundação Jumbo. Uma biblioteca em construção (na coleção e nas propostas) que vai crescendo, aberta a toda a gente, comunitária e inclusiva. Este espaço de leitura e empréstimo está dedicado à população com deficiência e não só, pretende desenvolver cada vez mais as vertentes formativas e informativas, não esquecendo a fruição de momentos lúdicos. Ao longo deste ano, tenho desenvolvido uma formação regular de mediadores da leitura voluntários, que assim, poderão intervir junto de utilizadores com necessidades educativas especiais. Um dos projetos mais interessantes, desenvolvidos nesta associação é o “Vem calçar os sapatos do outro” da responsabilidade de Joana Maia, que pretende sensibilizar a comunidade escolar para as problemáticas da deficiência, nomeadamente o que diz respeito às acessibilidades. A Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, “Fábrica das Palavras”, foi a anfitriã deste encontro que abriu com a presença da secretária de estado da inclusão, Ana Sofia Antunes e Manuela Ralha, a inspiradora presidente da Mithos, agora na condição de vereadora do município. Assim, as honras da casa foram feitas pelo Sérgio Lopes e pela Joana Maia. A equipa esteve toda presente e empenhada neste encontro que abordou temas muito variados, como refere, on line, Manuela Barreto Nunes “Falou-se de bibliotecas públicas e escolares, leitura, acessibilidade e inclusão. Hoje as tertúlias dedicam-se às políticas sociais para a vida independente, ao associativismo e participação juvenil, e à educação e mediação leitora. Tanto que se faz e é desconhecido, tanto que há para fazer. E tanto que os bibliotecários têm que aprender para que a inclusão não seja palavra vã.” Gostei bastante da mesa moderada por Vitor Figueiredo, diretor da Biblioteca Municipal e nosso anfitrião, nunca tinha dialogado com Manuela Barreto Nunes e, a avaliar pela participação do público, correu-nos bem…  A noite foi de dia 3 de novembro pertenceu aos contos! Ao lado do meu amigo Thomas Bakk e de Maria Abelha (biblioteca municipal), fomos noite fora, abrigados do temporal no Museu do Neorrealismo. Estava quase sem voz, mas fui salvo por um chá de gengibre e mel, prontamente preparado pela Joana Maia à hora do jantar. Foi uma bela sessão, adocicada pela abelha… Thomas Bakk encerrou o serão com o "Romance de Pedro Alemão", fazendo com que Maria Abelha perdesse a cabeça no meio de uma risada geral. No dia seguinte estava sem pio. E foi uma grande mesa, aquela a que assisti, moderada pela Manuela Ralha, com o deputado Jorge Falcato (amigo de antigos combates culturais), a maravilhosa Margarida Fonseca Santos e a professora bibliotecária Maria João Filipe que tem desenvolvido um trabalho notável de acessibilidade a conteúdos e inclusão nas bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Mafra. No encerramento do encontro, Maria José Vitorino sorria: A falta que faz uma bibliotecária!…


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